Igrejas reforçam segurança em meio ao aumento de ataques nos EUA e Europa

  • Segunda-Feira, 13 Outubro 2025
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Igrejas reforçam segurança em meio ao aumento de ataques nos EUA e Europa

Igrejas e locais de culto nos Estados Unidos e na Europa estão reforçando as medidas de segurança em meio ao aumento de ataques a templos, segundo a AP News.Todas as semanas, centenas de milhões de pessoas em todo o mundo se reúnem com segurança e em paz para cultuar em suas congregações.Porém, para alguns fieis que enfrentaram ataques violentos em suas igrejas, a sensação de adorar em segurança não existe mais.É o caso da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Grand Blanc Township, nos Estados Unidos, onde um atirador invadiu o prédio e matou quatro membros, em 29 de setembro.E também da Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton na Inglaterra. Um homem, que jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico, atacou o local e matou dois fieis, no dia 2 de outubro.Depois desse atentado, os fieis na Inglaterra ficaram temerosos e se questionando se podem cultuar em segurança."Há um medo real", relatou um bispo da Igreja da Inglaterra, o reverendo Toby Howarth, em entrevista ao AP News. E defendeu: "As pessoas devem se sentir seguras em ir a locais de culto”.Na Alemanha, muitas sinagogas foram cercadas por barreiras e vigiadas por policiais fortemente armados, em resposta ao aumento de ataques.Estratégias de segurançaNos Estados Unidos, sinagogas e outros locais de culto passaram a aplicar estratégias de segurança, como guardas, câmeras e sistemas para controlar o acesso a eventos por meio de emissão de ingressos, registro ou outras formas de verificação.As sinagogas da região de Pittsburgh começaram a dar treinamento de segurança para os membros.Uma das medidas foi manter um telefone à mão para emergências, mesmo aos sábado, quando os judeus normalmente não usariam um telefone."É fácil falar sobre todas essas coisas e ficar com medo. Mas se você ensinar maneiras de responder a essas coisas, isso capacita as pessoas a irem e viverem suas vidas”, afirmou Eric Kroll, vice-diretor de segurança comunitária da Federação Judaica da Grande Pittsburgh.Um treinamento semelhante foi adotado pela Bispa Bonnie Perry, líder da Diocese Episcopal de Michigan, focado na vigilância e na formação de equipes de resposta a emergências nas igrejas."Não queremos que nossas igrejas pareçam fortalezas; são casas de oração para todas as pessoas. Ao mesmo tempo, o amor ao próximo inclui a prontidão para agir rapidamente caso o perigo apareça. Nosso objetivo não é excluir as pessoas, mas manter todos seguros, mantendo a hospitalidade radical do Evangelho", declarou Perry, em uma carta às suas congregações."Muitos de nós sentimos tristeza, medo e profundo desconforto. É natural se perguntar se os lugares onde oramos e nos reunimos são seguros”, observou.“É difícil adorar com policiais”A Metropolitan African Methodist Episcopal Church (AME), uma igreja negra histórica em Washington, também aumentou sua segurança, contratando guardas."Pode ser difícil fazer parte de um culto de adoração, e você olha em volta e cinco policiais estão no culto porque alguém acabou de entrar e eles parecem um pouco desconfiados. Isso muda a atmosfera", disse Harris, um membro da AME, à AP News.Ele pontuou que é difícil equilibrar ser uma congregação acolhedora com os protocolos de segurança."Como acolher a todos e não julgar entre aspas e usar seu discernimento ou adotar medidas de segurança?", questionou.Membros armadosAlguns líderes cristãos nos EUA estão incentivando os membros a irem armados para a igreja, já outras denominações proibiram a entrada de armas de fogo, como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.Os líderes estão pedindo ao Congresso americano que expanda o Programa de Subsídios de Segurança para Organizações Sem Fins Lucrativos, que ajuda igrejas a pagar por atualizações do sistema de segurança e planejamento de emergência.Uma pesquisa da organização Family Research Council descobriu que os ataques a igrejas nos EUA quadruplicaram nos últimos quatro anos.Apenas em 2024, foram registrados 415 incidentes contra templos, incluindo ameaças, vandalismo, ataque com arma e incêndio criminoso.

FONTE: http://guiame.com.br/gospel/noticias/igrejas-reforcam-seguranca-em-meio-ao-aumento-de-ataques-nos-eua-e-europa.html
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